Morte de Ophir Filgueiras Cavalcante é grande perda para o país

do Portal Terra

Morre o ex-presidente da OAB Ophir Filgueiras Cavalcante

Morreu nesta quinta-feira o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional Ophir Filgueiras Cavalcante. Desde dezembro ele estava internado em um hospital particular em São Paulo devido a um câncer. Ophir era advogado e Consultor Geral do Estado (CGE) do Pará.

Segundo a assessoria da CGE, o corpo chegará em Belém por volta da 1h desta sexta-feira e segue imediatamente para o velório no Palácio Lauro Sodré. De acordo com o governo do Estado do Pará, o enterro está programado para as 16h no cemitério Recanto da Saudade, em Ananindeua.

Ophir Cavalcante foi presidente da OAB – Seção Pará entre os anos de 1983 e 1987 e presidente nacional da entidade de 1989 a 1991. Reconhecido por sua luta incansável em favor da democracia e de notável saber jurídico, também foi consultor geral do Estado no período de 1995 a 2006, voltando ao cargo em 2011.

 

Para o arquiteto e professor Flávio Nassar, a morte de Ophir Cavalcante representa uma grande perda para o Pará. “O Ophir foi o primeiro militante da OAB, fora do eixo Rio-São Paulo, a ocupar a presidência da OAB. A sua trajetória de vida, desde a época que atuava apenas como advogado em Belém até os dias atuais, mostra o quanto ele foi importante para a democracia, não só do Pará, mas de todo o País”, afirmou Nassar, amigo do consultor geral do Estado há quase trinta anos.

Em nota, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil lamentou o ocorrido e decretou luto oficial por cinco dias. Segundo o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Ophir “foi um homem republicano íntegro e extremamente dedicado às causas coletivas”.

A Procuradoria Geral do Estado, por meio do procurador geral adjunto Marcus Vinicius Nery Lobato, informou que Ophir Cavalcante deixa um legado de avanços para a democracia do Estado. “A morte do doutor Ophir Cavalcante significa uma perda irreparável para o Estado, principalmente pelas causas que ele sempre defendeu e pelo trabalho que desenvolvia para o progresso do País”, disse.

O governador Simão Jatene decretou luto oficial de três dias em memória de um de seus maiores colaboradores.